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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

DAMASCENO VIEIRA

( Brasil – Rio Grande do Sul )

 

TEXT EN FRANÇAIS

 

(1853)

Arnaldo Damasceno Vieira foi poeta e engenheiro militar (no Rio Grande do Sul), autor de "Baladas e Poemas".

 

Nasceu em Porto Alegre, RS, em 6 de março de 1853, e faleceu em Salvador, BA, em 6 de abril de 1910. Filho de José Vieira Fernandes e Belmira Vieira do Nascimento. Cursou a Escola Normal de sua cidade natal, mas não seguiu a carreira do magistério. Foi empregado na Tesouraria da Fazenda do Rio Grande do Sul, como segundo-escriturário na Mesa de Vendas Gerais de Pelotas; como administrador, passou a servir como primeiro-escriturário na Alfândega de Porto Alegre. Sua produção como poeta, contista, teatrólogo e memorialista é extensa. Como jornalista, colaborou em numerosas revistas e jornais, não apenas do Rio Grande Sul. Pertenceu ao Partenon Literário do Rio Grande do Sul. Foi sócio correspondente da Associação dos Homens de Letras do Brasil, desde a fundação em 1883. Em 1890 foi eleito sócio correspondente do IHGB. Publicou: Ensaios Tímidos (poesias), P.A., 1872. – A Musa Moderna (poesias), P.A., 1885. – Hino Revolucionário Riograndense (música) 1835. – A Nova Geração: os alunos do Ateneu Brasileiro (composição poética), RJ, 1892. – Ensaios Literários, P.A. – Vingança do Quero-Quero (entre – ato cômico em versos), 1876. – História de um amor (narrativa), P.A., 1890. – A Jangada (conto) – Anuário do O Rio Grande do Sul, P.A., 1885 – Arnaldo (drama), 1886. – Memórias – A Família Pascoal (opereta ítalo-brasileira), 1893 (tem por assunto a colonização italiana). – Os gaúchos (comédia), P.A., 1891 – A Critíca na literatura (ensaios), Salvador, 1907. – A Voz de Tiradentes (cena dramática com uma apoteose à República), P.A., 1890. Seu livro de viagem no Rio da Prata abriu-lhe as portas do IHGB. Nasceu em Porto Alegre, RS, em 6 de março de 1853, e faleceu em Salvador, BA, em 6 de abril de 1910. Filho de José Vieira Fernandes e Belmira Vieira do Nascimento. Cursou a Escola Normal de sua cidade natal, mas não seguiu a carreira do magistério. Foi empregado na Tesouraria da Fazenda do Rio Grande do Sul, como segundo-escriturário na Mesa de Vendas Gerais de Pelotas; como administrador, passou a servir como primeiro-escriturário na Alfândega de Porto Alegre. Sua produção como poeta, contista, teatrólogo e memorialista é extensa. Como jornalista, colaborou em numerosas revistas e jornais, não apenas do Rio Grande Sul. Pertenceu ao Partenon Literário do Rio Grande do Sul. Foi sócio correspondente da Associação dos Homens de Letras do Brasil, desde a fundação em 1883. Em 1890 foi eleito sócio correspondente do IHGB. Publicou: Ensaios Tímidos (poesias), P.A., 1872. – A Musa Moderna (poesias), P.A., 1885. – Hino Revolucionário Riograndense (música) 1835. – A Nova Geração: os alunos do Ateneu Brasileiro (composição poética), RJ, 1892. – Ensaios Literários, P.A. – Vingança do Quero-Quero (entre – ato cômico em versos), 1876. – História de um amor (narrativa), P.A., 1890. – A Jangada (conto) – Anuário do O Rio Grande do Sul, P.A., 1885 – Arnaldo (drama), 1886. – Memórias – A Família Pascoal (opereta ítalo-brasileira), 1893 (tem por assunto a colonização italiana). – Os gaúchos (comédia), P.A., 1891 – A Critíca na literatura (ensaios), Salvador, 1907. – A Voz de Tiradentes (cena dramática com uma apoteose à República), P.A., 1890. Seu livro de viagem no Rio da Prata abriu-lhe as portas do IHGB.

Biografia e imagem:

 

ALBATROZES

 

 

Ou sobre as ondas do alto mar, flutuando,

Balouçantes, em sonhos, em cismares,

Ou sobre as nuvens revolvendo os ares,

Sem receio do ciclone formidando,

 

De penas alvas, misterioso bando

De albatrozes, transpondo os grandes mares,

De encontro aos ventos, suplantando azares,

Vão ignoradas plagas demandando...

 

Deixai-os voar, em plena liberdade,

Ou rente ao mar ou na suprema altura,

Sumidos na azulina imensidade.

 

No dilatado voo indefinito,

Eles aspiram, como ideal ventura,

Ir pousar nas paragens do infinito.

 

 

 

AO POETA

 

 

Sofre! É lei natural: a dor nos retempera;

Ao choque da emoção, o sangue se acelera

E imprime à fronte em fogo o lampejo febril.

Sofre a atroz aflição com ânimo viril.

Bem como um reverbero a concentrar no seio

Irradiações do sol — que o sofrimento alheio

Bata em teu coração e se converta em luz.

 

Canta! E a tua voz que inflamada seduz

Espalhe à multidão, como urna suave essência,

Bondade, amor, poesia, a florir a existência.

Canta o Belo que vês em tocante esplendor,

O sorrir infantil, o desbrochar da flor,

A prece, na mudez eloquente do pranto,

O mistério-mulher de indefinido encanto,

O mistério da seiva em contínuo vaivém,

O sonho, a vida, a luz, o mistério do Além,

O murmurar do rio, o vozear da floresta,

Dos ninhos, a oscilar, a pipilante festa,

Da invisível monera o estremecer vital

E o eterno evolver do mundo sideral.

 

Quando a morte, por prêmio ao teu apostolado,

Conceder-te repouso ao coração cruciado,

Encara-a sem temor, pois não é ela um fim.

A campa é para nós um novo camarim

De mutações; a vida assume nova forma.

Não se destrói o corpo, apenas se transforma.

A alquímia subterrânea opera outro existir

No ar, ou no perfume, ou na flor a sorrir,

Ou no éter, a flutuar imponderável...

 

 

 

TEXT EN       FRANÇAIS

 

 

PUJOL, Hippolyte.  Anthologia des Poètes Brésiliens.  Preface de M. do Oliveira Lima de     L´Académie Brésilienne.   São Paulo: 1912.   223 p..                                       PUJOL, Hippolyte.   

 

TOILETTE DE  FIANCÉE

 

   Je veux te donner une robe
De la mousseline de l´air,
Elle sera de la couleur de l´aube,
Couleur d´un virginal bleu clair.

Pour la broder, j´irai ma chère,
Emprunter quelques rayons d´or
Au foyer du soleil que nou éclaire:
Toilette digne de ton corps.

La jupe est de fine dentelle,
De blanche dentelle des mers,
Et le corsage est de ue éternelle
Qui se balance dans les airs.

C´est la robe de fiancée
Que tu vas recevoir de moi,
Et le atours, à l´Aurore, ó Dircée,
J´irai les dérober por toi.

Des plus belles fleurs naturelles
Je veux préparer de mes mains
Bouquet des fleurs que brillent les plus belles
Dans le polus beau de nos jardins.

Pour ta guilande virginale
J´aurai les étoiles deu ciel,
O ma Dircée, et pour tisser ton voile,
De lune un rayon inmmortel.

Et por les fêtes nuptialess
Viendra le plus beau des atours:
Des brodequins coupés sur deux petals
De fleur, coupés par les Amours.

      Quand nous marcherons ver l´église,
Suivis de longue procession,
La foule em choeur, de Beauté surprise,
Dira: “Quelle heureuse union!”

Dans ce plus beau Jour de ma vie,
Du temple en suivant le chemin,
Tu pourras voir se flétrir tous d´envie
Le lis, la rose et le jasmin.

Oui, ta robe de fiancée
C´est moi que veux te la donner:
J´irai moi que veux te la donner:
L´or du soleil pour la broder!

 

*

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http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/rio_grade_sul/rio_grande_sul.html

 

Página publicada em março de 2023

 

 

 
 
 
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